Um espetáculo a céu aberto Uma poesia em movimento Sinfonia tocada com a pureza da alma Assim é te observar caminhando pelo destino Destino esse que paulatinamente se aproxima do meu Poder sentir seu aroma no incosciente do ser Poder ter a inspiração pra sursurrar alguns versos em seu ouvido Assim é ter você por perto Coração exarcerbado de desejos Sentimentos enaltecidos pela beleza de menina Com a pureza do olhar transformará Meus medos e angunstias em poesia Daniel Normando
Esse amor de quimera que me plorifera sentimentos indómitos nesse coração inóspito Como um cavalo indomado que rasga na relva seu rastro com trotes que fogem dos laços que a vida tentou desbravarDaniel Normando
Paulatinamente roubaste minha atenção Me tirando do narcisismo e da volúpia do prazer boêmio Desfruto apenas da arte de te conquistar Degusto da poesia que exala desses olhos de cristal Inalo essa vontade incessante de te subjulgar E se no final a melodia acabar? Quando acordar e do meu lado você não estiver Só me resta pro mundo calar Enquanto o nascer dos dias eu dispuser Escreverei e beberei dos versos que me inspira Pra te recitar quando você decidir ao meu amor voltar Daniel Normando
Te amar seria sair em um dia nublado de ventania com a bússola quebrada mas o desejo de chegar os destino almejado supera os obstáculos resigna a intuição de conquistar o que alguém jamais habitou Essas águas revoltas me levam ao seu porto turbilham meus sentimentos com a presteza do meu ser agita minha alma para a condescendência Daniel Normando
Mulher repentina, metáfora das poesias gris Mulher desdenhosa, mais bela de todas amantes vis És minha aventura mais homérica És plenitude de todas tentativas épica Tua beleza rara me encharca de ideias insanas Me deparo em teus lábios em situações profanas Quando acordo volto à realidade Dos desabores dos amores sem possibilidades Daniel Normando
Na infinita penumbra da noite fico a te imaginar como uma flor cândida e suave que desabrocha nos primeiros raios da primavera Fecho os olhos e sinto o perfume da sua inocência esboço em meus pensamentos seu perfil sutil, sereno e doce como uma açucena espero sair do exilo mórbido e insano que me vejo dessa utopia de um idealismo sentimental Daniel Normando
Em exagero penso em você Penso em pertencer ao seu mundo Usurpá-la para ser a protagonista da minha história Quero tornar real essa dramaturgia utópica em que me vejo Te apresentar todos os personagens do meu existir Nessa atuação incessante onde o tempo é o vilão A esperança a heroína Espero te encontrar não para mudar o começo Mas sim para reconstruir o final Daniel Normando
Cativo em absoluto sentimento a outrem cor de pitanga pitanga rosa beleza formosa coração súbdito a esse amor eredado refugiado e trancafiado em seus olhos de cristal. em meus sonhos esquisso seu rosto sinto esse amor irascível mas não posso deixar escapar o que os meus versos poderá abrandar
Há quem diga que é inspiração Outros dizem que é solidão Ausência da sua pele macia Leva-me ao desespero de melancolia Retratos se trasformam em fatos Nossa história se entrega aos ratos A poesia se dissolve na lama Bebo imaginando-a em minha cama Lágrimas distorcem os versos patéticos Das vezes que que pensamos num final poético Resta-me terminar os dias sem sua chama Refugiu da loucura em desabafo Versos me retira de um colapso Da dor de não se ter quem se ama