domingo, 29 de maio de 2011
Observando o destino
Um espetáculo a céu aberto
Uma poesia em movimento
Sinfonia tocada com a pureza da alma
Assim é te observar caminhando pelo destino
Destino esse que paulatinamente se aproxima do meu
Poder sentir seu aroma no incosciente do ser
Poder ter a inspiração pra sursurrar alguns versos em seu ouvido
Assim é ter você por perto
Coração exarcerbado de desejos
Sentimentos enaltecidos pela beleza de menina
Com a pureza do olhar transformará
Meus medos e angunstias em poesia
Daniel Normando
Coração indomado
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Vida roubada
Paulatinamente roubaste minha atenção
Me tirando do narcisismo e da volúpia do prazer boêmio
Desfruto apenas da arte de te conquistar
Degusto da poesia que exala desses olhos de cristal
Inalo essa vontade incessante de te subjulgar
E se no final a melodia acabar?
Quando acordar e do meu lado você não estiver
Só me resta pro mundo calar
Enquanto o nascer dos dias eu dispuser
Escreverei e beberei dos versos que me inspira
Pra te recitar quando você decidir ao meu amor voltar
Daniel Normando
terça-feira, 24 de maio de 2011
Rumo ao desconhecido
Te amar seria sair em um dia nublado
de ventania
com a bússola quebrada
mas o desejo de chegar os destino almejado
supera os obstáculos
resigna a intuição de conquistar
o que alguém jamais habitou
Essas águas revoltas
me levam ao seu porto
turbilham meus sentimentos
com a presteza do meu ser
agita minha alma para a condescendência
Daniel Normando
Amor épico
Mulher repentina, metáfora das poesias gris
Mulher desdenhosa, mais bela de todas amantes vis
És minha aventura mais homérica
És plenitude de todas tentativas épica
Tua beleza rara me encharca de ideias insanas
Me deparo em teus lábios em situações profanas
Quando acordo volto à realidade
Dos desabores dos amores sem possibilidades
Daniel Normando
Amor ideal
Na infinita penumbra da noite
fico a te imaginar
como uma flor cândida e suave
que desabrocha nos primeiros raios da primavera
Fecho os olhos e sinto o perfume da sua inocência
esboço em meus pensamentos seu perfil
sutil, sereno e doce como uma açucena
espero sair do exilo mórbido e insano que me vejo
dessa utopia de um idealismo sentimental
Daniel Normando
Encontro avassalador
Em exagero penso em você
Penso em pertencer ao seu mundo
Usurpá-la para ser a protagonista da minha história
Quero tornar real essa dramaturgia utópica em que me vejo
Te apresentar todos os personagens do meu existir
Nessa atuação incessante onde o tempo é o vilão
A esperança a heroína
Espero te encontrar não para mudar o começo
Mas sim para reconstruir o final
Daniel Normando
Sentimento aprisionado
Soneto - Da poesia á loucura
Há quem diga que é inspiração
Outros dizem que é solidão
Ausência da sua pele macia
Leva-me ao desespero de melancolia
Retratos se trasformam em fatos
Nossa história se entrega aos ratos
A poesia se dissolve na lama
Bebo imaginando-a em minha cama
Lágrimas distorcem os versos patéticos
Das vezes que que pensamos num final poético
Resta-me terminar os dias sem sua chama
Refugiu da loucura em desabafo
Versos me retira de um colapso
Da dor de não se ter quem se ama
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