terça-feira, 24 de maio de 2011

Amor ideal


Na infinita penumbra da noite

fico a te imaginar

como uma flor cândida e suave

que desabrocha nos primeiros raios da primavera

Fecho os olhos e sinto o perfume da sua inocência

esboço em meus pensamentos seu perfil

sutil, sereno e doce como uma açucena

espero sair do exilo mórbido e insano que me vejo

dessa utopia de um idealismo sentimental



Daniel Normando

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